PNPSE EM AÇÃO APÓS O RECRUTAMENTO DE PSICÓLOGO E TÉCNICO DE SERVIÇO SOCIAL

A aprovação da candidatura à apresentação de planos de desenvolvimento pessoal, social e comunitário, no âmbito da promoção do sucesso e inclusão educativos, permitiu recrutar um psicólogo e um técnico de serviço social.

 

“A garantia de equidade é um dos maiores desafios da Escola atual. Na sequência dos recentes acontecimentos (Pandemia/Covid-19), que tanto alteraram a vida das sociedades e de forma tão incisiva a vida das escolas e das famílias, é urgente encontrar as bases (essenciais e prioritárias) para que as diferenças não se transformem (ainda mais) em desigualdades (nomeadamente das oportunidades), de cada aluno, de cada família. A vulnerabilidade foi potenciada com a pandemia, sendo previsível que as desigualdades poderão aumentar significativamente, quer na sociedade, quer na escola. Assim, será fundamental antecipar medidas e processos, acionar mecanismos de mediação e proteção às crianças, jovens e suas famílias, e, dessa forma, minimizar os impactos que estes territórios de baixa densidade vêm sentido nos últimos anos.” (extrato da candidatura).

Medidas Aprovadas:

1. Designação da medida

Escola & Família: construindo pontes para o sucesso

 

2.  Abrangência

-Todos os níveis de escolaridade

Em específico:

-Alunos Institucionalizados;

-Alunos de PLNM;

-Alunos PALOP;

-Alunos acompanhados pela CPCJ;

-Alunos fragilizados.

3. Fragilidade/Problema a superar e respetivas fontes documentais e estatísticas escolares de identificação

-Necessidade de aumentar a eficácia da comunicação/articulação entre o AEMC e as Famílias e Instituições de Acolhimento;

-Dificuldade de envolvimento/participação de algumas famílias no acompanhamento dos percursos educativos dos seus filhos

-Fontes documentais: (Relatórios Conselho Ciclos; Atas de Conselhos de Turma/outras; Informação partilhada com o GAAF; etc.)

4. Objetivos a atingir

-Desenvolver uma efetiva mediação entre Escola e Família;

-Melhorar a comunicação/colaboração/interação entre as duas estruturas;

-Apoiar as famílias na identificação de mecanismos que possam ser facilitadores do sucesso educativo dos seus filhos;

-Dar voz às famílias sobre as suas preocupações referentes ao percurso educativo dos seus filhos;

-Investir para que as famílias reconheçam a Escola como elevador social;

-Encaminhar as famílias para apoios da comunidade essenciais para a sua sustentabilidade e bem-estar (Autarquia; Serviços de Saúde; Centro de Emprego e Formação Profissional; Segurança Social, etc.)

5.a) Metas de melhoria tendencial de sucesso educativo

-Melhorar progressivamente os indicadores de sucesso de modo a alcançar tendencialmente o sucesso pleno no prazo de 5 anos.

-Aumentar a frequência de participação/envolvimento da família nos percursos educativos dos seus filhos;

-Promover qualidade da comunicação entre as duas estruturas;

-Diminuir ocorrências disciplinares em 50%;

5.b) Metas de melhoria de resultados sociais

 

-Aumentar as oportunidades de inserção social/comunitária;

-Potenciar as oportunidades de acesso/sucesso das aprendizagens (tendo a família mais envolvida e dando mais valor à escola).

 

6. Atividades a desenvolver

a) Enquadramento da medida em outros projetos/programas já em curso

 -Otimizar a intervenção enquadrando algumas ações no âmbito de projetos a decorrer: Projetos Erasmus, REEI, Engenheiras Por Um Dia, E-twinning, Clube Ponte Intercultural, Clube de Empreendedorismo, Clube de História e Cidadania, Programa EuroEscola, PAPES e Eco-escolas, Desporto Escolar, Mentes Brilhantes,…

 -Programa de Mentorias – implementar o Clube Amigos da Mediação.

 

 

 

6. Atividades a desenvolver

b) Explicitação da medida e sua relação com o trabalho a desenvolver

-Visitas domiciliárias/articulação consistente com as famílias procedendo ao levantamento das suas necessidades e preocupações;

 -Identificar vulnerabilidades e desenvolver a devida articulação com outras estruturas, além da Escola: Ex. Segurança Social, Serviços de Saúde, etc.

-Ações de sensibilização às famílias e aos docentes sobre temáticas específicas que reforce os objetivos da medida: ex. O papel da Família nos projetos de vida dos seus filhos; a importância de uma boa comunicação entre a Escola e a Família; etc.

-Criação um espaço de contacto – ex. link na página do agrupamento com informação Diversificada e formas de contacto: Informações diversas/marcação de reuniões/ agendamento de mediação com outras estruturas, etc.

-Articulação com o Gabinete de Apoio à Família (GAAF), com a Equipa Multidisciplinar de Apoio à Educação Inclusiva, com os Serviços de Psicologia e Orientação e com o representante da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Miranda do Corvo.

-Definição de momentos semanais de atendimento/articulação com os professores Titulares de Grupo/Turma e Diretores de Turma para a identificação de situações de risco.

-Colaboração na elaboração dos Planos de Saúde Individuais (PSI) em articulação com outros intervenientes.

 

7. Parcerias e envolvimento comunitário e sua relevância.

-Parcerias: Câmara Municipal de Miranda do Corvo; Centro de Saúde de Miranda do Corvo; Lar de Infância e Juventude da FADFP; Casa do Gaiato; Lar de Jovens de Semide; etc.

-Na articulação com outras estruturas (nomeadamente com os Técnicos de Serviço Social destes parceiros) será possível definir uma intervenção de apoio às famílias mais sistemática e, desta forma, garantir as condições para que os alunos experienciem menos riscos decorrentes de situações como: desemprego, problemas de saúde crónicos, etc.

8. Indicadores de monitorização e meios de
verificação de execução da eficácia da medida

-Frequência de contactos realizados junto das famílias, ao longo do ano;

-Frequência de reuniões de articulação com outros intervenientes do contexto educativo (ex. EMAEI; GAAF, Professores Titulares de Grupo/Turma/Diretores de Turma, etc.);

-Frequência de reuniões de articulação/contactos com intervenientes da comunidade/parcerias (Ex. CPCJ; FADFP; Lar de Jovens de Semide; Casa do Gaiato; etc.);

-Registos de Monitorização;

-Análise da frequência de ocorrências disciplinares;

-Nível de satisfação das famílias apoiadas por este Técnico (avaliação final de ano letivo).

 

9. Responsável pela execução da medida

 

Diretor – José Manuel Simões

 

10. Técnico a contratar

Técnico de Serviço Social

 

-Disponibilidade para vistas domiciliárias;

-Dinâmico e empreendedor;

-Boas competências de comunicação e empatia;

-Capacidade de trabalho em Equipa;

-Flexibilidade de horário. 

1. Designação da medida

Aprendo a SER: Simpatia, Empatia, Responsabilidade, Respeito.

 

2.  Abrangência

Pré-Escolar/ 1º e 2º CEB

Em específico:

-Alunos Institucionalizados;

-Alunos de PLNM;

-Alunos PALOP;

-Alunos refugiados;

-Alunos GAAF;

-Alunos acompanhados pela CPCJ;

3. Fragilidade/Problema a superar e respetivas fontes documentais e estatísticas escolares de identificação

-Fragilidade na consistência de utilização de competências socioemocionais em alguns alunos;

-Falta de cobertura da intervenção do Psicólogo nos contextos (e não apenas focados no atendimento individualizado dos alunos);

-Falta de resposta para alunos que não são elegíveis para os apoios do CRI ou da Equipa da CIM (mas junto dos quais será fundamental intervir numa abordagem preventiva/proativa);

-Identificação de problemas de comportamento/desafio/oposição em alguns alunos;

-Inconsistência nos conhecimentos dos alunos sobre conceitos como: Empatia; Respeito; Tolerância;

-Algumas barreiras na aceitação das diferenças;

-Necessidade de reforço/eficácia no processo de inclusão;

-Necessidade de ferramentas de trabalho na área das competências socioemocionais e na gestão de comportamentos, por parte de alguns docentes (Programa de Incentivos; a importância do reforço positivo e elogio; contratos de comportamento; certificados de bom comportamento/etapa alcançada/ sucesso numa determinada tarefa, etc.);

-Necessidade de competências para orientar os alunos na tomada de decisões.

 

4. Objetivos a atingir

-Promover, o mais precocemente possível, competências socioemocionais nos alunos;

-Diminuir os comportamentos disruptivos/desafio/oposição;

-Potenciar as oportunidades de participação e inclusão de TODOS os alunos;

-Aumentar as ferramentas de intervenção dos docentes, na área das competências socioemocionais e gestão do comportamento;

-Aumentar a utilização, por parte dos docentes, da aprendizagem cooperativa em sala de aula: Tutoria de Pares; investigação em grupo; discussão de temas em grupo; análise crítica de temas, etc;

-Alunos;

Reforçar a estratégias de Diferenciação Pedagógica com recursos a métodos ativos/dinâmicos, como ferramentas de trabalho dos docentes;

Capacitação para orientação dos alunos na tomada de decisões.

-Contribuir para a construção da disciplina e do espírito de solidariedade, respeito e civismo entre os elementos da comunidade escolar;

-Educar para a gestão positiva de conflitos;

-Promover a mediação entre pares;

-Criar um grupo de alunos mediadores.

 

5.a) Metas de melhoria tendencial de sucesso educativo

-Melhorar progressivamente os indicadores de frequência de utilização de competências sociais

-Capacitar os docentes com ferramentas no domínio das competências socioemocionais;

-Diminuir a frequência de comportamento disruptivo/desafio/oposição;

-Aumentar a perceção dos docentes sobre as suas capacidades de intervenção na promoção de competências socioemocionais e gestão do comportamento;

-Melhorar a qualidade das aprendizagens diminuindo os problemas de comportamento.

5.b) Metas de melhoria de resultados sociais

-Promover oportunidades de participação nos contextos e interações sociais, nos alunos;

-Desenvolver comunidades mais tolerantes e capazes de lidar com a diferença;

-Melhorar a qualidade das interações entre aluno e alunos e adultos;

-Promover práticas de apoio entre pares e em grupo.

6. Atividades a desenvolver

a) Enquadramento da medida em outros projetos/programas já em curso

 

-Integrar atividades de sensibilização no âmbito dos Projetos Erasmus; REEI; Engenheiras Por Um Dia, E-twinning, etc.

-Integrar atividades dos domínios de Cidadania e Desenvolvimento;

-Articular com projetos que estejam em desenvolvimento nos 3 níveis de Escolaridade:Erasmus, REEI, Engenheiras Por Um Dia, E-twinning, Clube Ponte Intercultural, Clube de Empreendedorismo, Clube de História e Cidadania, Programa EuroEscola, PAPES e Eco-escola, Desporto Escolar, Mentes Brilhantes,

-Implementar um Clube de Mediação Escolar – Clube dos Amigos da Mediação, no âmbito do plano de ação do Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família em articulação com o IAC.

 

6. Atividades a desenvolver

b) Explicitação da medida e sua relação com o trabalho a desenvolver

-Acompanhamento de casos que não tenham resposta através de outras estruturas (CRI, CIM; etc,)

-Proceder ao levantamento, junto dos docentes, dos casos em que haja maior preocupação no que se refere a problemas de comportamento/disruptivos;

-Desenvolver sessões sobre o Projeto Aprendo a SER: Simpatia, Empatia, Respeito e Tomada de Decisão nos 3 níveis de escolaridade em articulação com os docentes TG/TT/DT;

Apresentação do Clube dos Amigos da Mediação às turmas com aplicação de um questionário para diagnóstico no sentido de avaliar a perceção dos alunos face ao conflito e ao papel do GAAF;

-Criação de um grupo de cerca de 20 alunos Mediadores.

-Sessões formativas a decorrer durante o ano letivo, onde se pretende abordar, diferentes conteúdos que dotem os alunos de competências para a boa gestão de conflitos, enquanto alunos mediadores.

-A mediação em ação. Prevê-se que, neste primeiro ano experimental, os alunos possam experimentar a mediação de forma informal e muito monitorizada pelos adultos responsáveis pelo projeto e pelo Psicólogo, coordenador do projeto.

7. Parcerias e envolvimento comunitário e sua relevância.

-Câmara Municipal de Miranda do Corvo (Equipa Multidisciplinar – CIM);

-Centro de Saúde de Miranda do Corvo;

-LIJ – FADFP

-Casa do Gaiato

-Lar de Jovens de Semide

-CPCJ

-GAAF/IAC

8. Indicadores de monitorização e meios de
verificação de execução da eficácia da medida

-Número de sinalizações de casos de alunos que apresentam problemas de comportamento (desafio/oposição);

-Número de sessões realizadas, em articulação com os respetivos docentes, nas turmas dos 3 níveis de escolaridade (onde se considerar pertinente);

-Número de sessões de capacitação aos professores sobre a importância das competências socioemocionais e gestão do comportamento;

» Satisfação dos intervenientes sobre a intervenção desenvolvida ao longo do ano (a realizar no final do ano letivo)

-Número de planos de promoção do comportamento pró-social elaborados (em articulação com os docentes)

-Registos/monitorização dos acasos em acompanhamento e das sessões que vão sendo realizadas.

-Aplicação de um questionário que permita fazer o diagnóstico e avaliação final, no sentido de comparar a perceção dos diferentes elementos da escola relativamente aos locais de maior incidência de situações de conflito, qual o tipo de conflito que ocorre com maior frequência, entre outros parâmetros.

-Averiguar as mudanças relativamente à ocorrência de situações de conflito, e desta forma redefinir estratégias para a intervenção do Clube. 

9. Responsável pela execução da medida

Diretor – José Manuel Simões

10. Técnico a contratar

Psicólogo

-Domínio de conhecimento (Programas/linhas de intervenção) na área das competências socioemocionais e gestão do comportamento;

-Dinâmico e empreendedor;

-Boas competências de comunicação e empatia;

-Capacidade de trabalho em Equipa;

-Flexibilidade de horário.

 

 

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