O MÉTODO E A MOTIVAÇÃO DE UMA ALUNA DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MIRANDA DO CORVO

Maria Gamboa Oliveira entrou em Medicina na Universidade de Coimbra com 19,75 © Fernando Fontes / Global Imagens

Contactada por uma jornalista para fazer uma entrevista para o jornal Diário de Notícias, que saiu hoje, dia 18 de outubro, Maria Gamboa, aluna que concluiu o 12º ano no Agrupamento de Escolas de Miranda do Corvo, quis ser fotografada à entrada da Escola José Falcão.

 

Sonho de infância

Maria Gamboa Oliveira quis ser médica desde a infância. Entrou em Medicina na Universidade de Coimbra com a nota mais alta do curso: 19,75 valores. A jovem natural de Miranda do Corvo soube, no 5.º ano, que queria ser médica pela “vertente humanitária da profissão”. “O que me incentivou foi quando conheci uma pessoa com uma doença crónica e senti que gostava muito de ajudar as pessoas que passam por situações complicadas a nível de saúde”, conta. Com o apoio dos pais para que desse sempre o seu melhor, Maria Oliveira perseguiu o objetivo com “dedicação e muita vontade”. “Quando queremos muito algo, trabalhamos com objetivos e metas e é muito mais fácil estabelecer prioridades e gerir o tempo. Não abiquei de nada, mas às vezes era difícil de gerir. Não fiz tantas coisas como queria, mas não sinto que tenha perdido nada da adolescência”, lembra.

“Quando queremos muito algo, trabalhamos com objetivos e metas e é mais fácil estabelecer prioridades. Não fiz tantas coisas como queria, mas não sinto ter perdido nada da adolescência”, diz Maria

Foi apenas no 12º. ano que deixou a natação, também condicionada pela pandemia. “Aquele tempo a praticar desporto ajudava-me a conseguir aguentar melhor e a relaxar. E estar com os amigos também era importante”, conta. Para além de querer fazer carreira na Medicina, Maria Oliveira também quer conhecer “os quatro cantos do mundo”. Algo que pretende começar a fazer em breve, no programa Erasmus. E já conta com o incentivo da família para estudar no estrangeiro.

Para Maria, lutar pelos sonhos e superar obstáculos é a base do sucesso. “Nunca nos devemos contentar com o mínimo se soubermos que conseguimos melhor”, sublinha. “O que posso dizer é que sempre funcionou comigo lutar pelos objetivos que ia traçando. E claro, contar com o apoio da família também é fundamental”, salienta. O desporto ocupou sempre uma parte do tempo de lazer da jovem, que também nunca abdicou de “estar com os amigos, ver séries e ler”. “Desde o 7º ano sempre estive no desporto escolar e também andei no instituto de inglês. Isso nunca interferiu nos meus resultados. Pelo contrário. Ajudou muito”, conclui.

dnot@dn.pt

 

Maria Gamboa é, desde sempre, uma aluna excecional. Para além, de ter sido sempre a melhor aluna do seu ano, tendo por via de tal sido distinguida pelo Agrupamento de Escolas de Miranda do Corvo em várias Galas da Educação, fez ainda parte de vários projetos e iniciativas, foi representante dos alunos nas sessões de Autonomia e Flexibilidade Curricular: “Dar Voz aos Alunos”, tendo ainda sido a Representante dos Alunos no Conselho Pedagógico do Agrupamento de Escolas de Miranda do Corvo.

 

Maria Gamboa Oliveira a receber o um prémio de melhor aluna do 11º ano na Gala da Educação do AEMC. Foto José Brandão.

Mas não foi só a Maria Gamboa que atingiu bons resultados. Este ano, uma vez mais a percentagem de alunos do concelho que entrou no ensino superior aproxima-se dos 100%, o que orgulha e enobrece toda a Comunidade Educativa e confirma a qualidade do trabalho que vem sendo desenvolvido no Agrupamento de Escolas de Miranda do Corvo.

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